A população paraibana não tomou ciência da gravíssima crise hídrica que atravessa Campina Grande nesse momento. Desde a última sexta-feira, o abastecimento foi suspenso devido a uma “pane no sistema elétrico da Estação de Tratamento de Gravatá (ETA)”, localizada no município de Queimadas.
A Companhia de Àguas e Esgotos do Estado (CAGEPA) não consegue estancar o problema e manter uma comunicação eficiente com a sociedade. A previsão dos técnicos é de que na sexta-feira, dia 22, a crise tenha sido contornada. Todavia, hoje, 19, o sindicalista Wilton Maia disse ser impossível o cumprimento desse prazo.
Em entrevista concedida na Rádio Correio 98FM, o Presidente do Sindicato dos Urbanitários foi enfático ao dizer que a direção da cagepa não soube se comunicar com a população, que assiste desde segunda-feira, 18, o desfilar de previsões e quadros de distribuição pingada de água por meio de um zoneamento.
Em meio a protesto nos bairros mais periféricos estão cidadãos sem trabalho, haja vista os estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes estarem fechados. Donas de casa e trabalhadores das mais variadas funções tem usado os espaços das emissoras de rádio locais para reclamar.
Apesar de tudo isso, o atual governador João Azevedo (PSB), que em discursos eleitorais inflamados ano passado prometera um novo relacionamento com Campina Grande, ainda não foi visto por aqui. O Chefe do Poder Executivo Estadual perde uma oportunidade de demonstrar que o Governo do Estado nunca perseguiu a cidade.
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