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O jornalista Geovanne Santos esteve, na última quarta-feira, dia 14, em Monteiro, município no qual desembocam as águas do Rio São Francisco na Paraíba, e fez descobertas impressionantes.

Ele acompanhou uma turma do Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Estadual da Paraíba que realizou uma visita técnica as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco no eixo leste.

Acompanhados pelos professores doutores Lemuel Guerra e Hermes Almeida, os 21 alunos se propuseram a integrar um comitê permanente de fiscalização e acompanhamento do projeto no município.  

Apesar dos enormes holofotes dirigidos aos dois atos políticos de inauguração do eixo leste, um pró e outro contra a atual gestão do Governo Federal no mês de março deste ano, a população ainda sofre com a falta, ou a dificuldade no acesso, de água.

Transcorridos quase 3 meses dos festejos inaugurativos, há comunidades ribeirinhas que veem a água passar no quintal de casa, mas não podem usufruir do benefício. Além disso, há outras completamente ilhadas devido a nova configuração hídrica.

Entre Monteiro e Camalaú, em um percurso de aproximadamente 30 quilômetros, não há sequer passagens molhadas capazes de diminuir a angústia de quem sente na pele a dificuldade de deslocamento instaurada pelo novo percurso da água.

A Câmara Municipal identificou 9 pontos onde há urgência na construção de passagens molhadas. O vereador Cajô Menezes (PSDB) afirma ouvir da população vários relatos dos transtornos causados pela lentidão nas obras.

Segundo ele, o Governo do Estado também não construiu cercas entre as propriedades rurais e os canais da transposição. Diante dessa circunstância, vários animais foram levados pela correnteza.

Uma audiência está marcada para a primeira quinzena do mês de julho no Ministério Público para tratar das tensões e conflitos surgidos nessa inovadora conjuntura hídrica pela qual passa o município de Monteiro.

 

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