O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou a apontar o que pode contar de segredos de corrupção que teriam sido praticadas por colegas. Em nota (íntegra abaixo) divulgada nesta quarta-feira (13), Cunha se manifesta injustiçado com o que diz considerar diferença de tratamento por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Responsável pelas acusações da Operação Lava Jato contra suspeitos com foro privilegiado, Janot denunciou Cunha como beneficiário de propinas, mas deixou de fora da ação o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), delatados no mesmo caso pelo ex-senador Sérgio Machado, também ex-presidente da Transpetro e indicado por Renan para a estatal.

Cunha se refere à ação penal 192, do Supremo Tribunal Federal (STF), aberta em decorrência das declarações de Sérgio Machado, que fez delação premiada na Lava Jato. Por meio de depoimentos e diálogos telefônicos gravados com autorização judicial, Machado entregou vários parlamentares que se beneficiaram da propina arrecadada por ele na compra de sondas pela Petrobras.

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