Mediante um bilhete redigido em 5 linhas, fonte arial, tamanho 12, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) informa, no primeiro tópico frasal, que não suspendeu o apoio a Casa de Apoio aos pacientes soropositivos, porém, o redator, inadvertidamente, na quarta linha, confessa que está cumprindo exigências legais para fazer uma nova liberação de recursos. Ou seja, admite sua culpa.

Na segunda linha do bilhete, a Secretaria de Saúde do Estado admite que não realiza um repasse mensal para a Casa de Apoio e ainda dá uma contribuição para os estudos da semântica moderna ao conceituar que o atraso nos recursos deve ser mensurado de acordo com o calendário gregoriano tão somente.

Na quinta linha do bilhete, a Secretaria de Saúde do Estado classifica a informação prestada pelo coordenador Silvestre Maia (RNP/HIV/AIDS) como “boato irresponsável” e numa infeliz escolha de gênero textual mostra não ter pressa, nem solução imediata para um prejuízo já instalado na vida de 100 pacientes portadores do vírus da AIDS que, nesse momento, estão sem hospedagem e alimentação em Campina Grande.

 

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