Na rede social pululam os memes dos candidatos e os debates e viram piada. Os esdrúxulos nomes adotados por alguns postulantes geram riso e descrédito. A eleição que consagra a mudança, ou o continuísmo administrativo e legislativo, é encarada pelo noticiário como uma brincadeira, uma disputa acirrada entre rivais imaginários.

Não haveria termo mais adequado para o momento atual do que “Festa da Democracia”. Um baile no qual os participantes querem dançar, brincar, beber e se divertir, mesmo que a luz do sol ao amanhecer desnude o lixo espalhado pelo salão, alguns bêbados ainda felizes pelo efeito do álcool e a fatura da noitada vivida.

Nesse clima cordial, e de desvirtuamento das instituições democráticas, o eleitor deixa passar a oportunidade de ser o protagonista do seu destino. Descompromissado, espera cumprir seu papel no dia 07 de outubro e parar de falar em política. Todavia, permanece sem entender por que ainda lhe faltam Saúde, Educação e Segurança.

Geovanne Santos é jornalista

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