A Secretaria Municipal da Saúde rebateu denúncia formulada pelo diretor do Hospital de Trauma de Campina Grande, doutor Geraldo Medeiros. O médico informou que o Hospital Pedro I, de responsabilidade da prefeitura, estaria realizando cirurgias inadequadas para a retirada de cálculos urinários. Confira a íntegra da nota publicada pela coordenadoria de comunicação da prefeitura: 

NOTA  DE ESCLARECIMENTO

A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande recebeu com perplexidade a informação divulgada pelo diretor do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, o senhor Geraldo Medeiros, em que ele denuncia os serviços prestados pelo Hospital Municipal Pedro I.

A Secretaria de Saúde esclarece que a cirurgia para retirada de cálculos urinários é realizada em conformidade com o que determina o Ministério da Saúde e que o procedimento é um tipo de cirurgia aceitável dentro das possibilidades médicas para retirada dos cálculos.

De acordo com a Diretora Geral da unidade, Alba Jean, existem as cirurgias percutâneas, com maior complexidade e que exigem um maior aparelhamento do hospital, e as cirurgias abertas, que são os tipos tradicionais de intervenção. Segundo a médica, há casos, inclusive, em que não é possível fazer a cirurgia percutânea, sendo possível somente a realização da cirurgia aberta. A Secretaria de Saúde também esclarece que não há sequelas em nenhuma das cirurgias realizadas no hospital, garantindo a segurança dos procedimentos realizados no Pedro I.

O Hospital Municipal Pedro I foi municipalizado em 2013 pela Prefeitura Municipal de Campina Grande quando estava falido e prestes a fechar. O hospital realiza 150 cirurgias por mês e serve como retaguarda para todos os hospitais da cidade, inclusive, os particulares e o próprio Hospital de Trauma.

A prefeitura fez a aquisição de novos mamógrafos, tomógrafos, criou a Ala específica para atendimento de idosos com 18 leitos e construiu o Pedro Especialidades, que possibilita realizar mais de 5 mil consultas por mês. O hospital também abrigou o Ambulatório Especializado em Microcefalia, que atende atualmente 117 crianças da região e já atendeu mais de 800 mulheres.

O espaço tem UTI com 12 leitos e um aparelho de hemodiálise para os pacientes internados. A unidade é um centro de diagnóstico, com endoscopia, ultrassonografia, radiologia digital, mamografia, eletrocardiograma, ecocardiograma e dispõe de laboratório, com exames bioquímicos para pacientes internos e ambulatoriais, além de procedimentos de pulsões de mama, próstata e tireóide                        

O hospital tem atendimento de otorrinolaringologista, ginecologista, cirurgia geral, mastologia, cirurgia pediátrica e vascular, urologista, neuroanatomia, neurocirurgia, dermatologia e endocrinologia.

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