O Conselho de Segurança Comunitária de Campina Grande (CONSEG) volta a se reunir nesta segunda-feira (21), a partir das 15 horas, na sede do Ministério Público da Paraíba, nesta cidade. Na oportunidade, representantes comunitários, agentes públicos e autoridades responsáveis pela segurança pública do município estarão compartilhando informações visando contribuir com as instituições em suas estratégias para o melhor enfrentamento dos problemas de insegurança e garantir a tranquilidade da população.

Na reunião desta segunda-feira, os membros do CONSEG também terão a oportunidade de conhecer a experiência do Disque-Denúncia de Pernambuco, um importante serviço que alia população e órgãos públicos na busca por uma sociedade mais segura. Criado e em funcionamento desde o ano 2000, o serviço repassa à polícia informações de cidadãos comprometidos com a redução da criminalidade.

Segundo Anchieta Bernardino, presidente do CONSEG, o Disque-Denúncia já está presente em vários estados e vem se constituindo num importante instrumento social de combate aos problemas sociais, não só os relacionados à segurança. Além de receber e encaminhar as denúncias da sociedade, o serviço também atende reclamações sobre problemas cotidianos das comunidades, formando um banco de dados. Dificuldades como falta de água, luz, educação e saúde de qualidade atualmente fazem parte dos relatos da população.

Para apresentar a proposta do Disque-Denúncia, o presidente do CONSEG convidou o coordenador do serviço no agreste pernambucano, Alexandre Cesar. Em Caruaru, o Disque-Denúncia está desenvolvendo uma campanha de combate às quadrilhas especializadas em roubos e explosões de instituições financeiras, inclusive, oferecendo recompensa financeira para quem der informações sobre os criminosos que atuam explodindo e roubando caixas eletrônicos.

Em contato com a imprensa, Anchieta Bernardino destacou que, baseado no que for apresentado pelos vizinhos pernambucanos, o serviço do Disque-Denúncia também poderá ser implantado em Campina Grande, desde que haja a adesão dos órgãos governamentais e da sociedade civil campinense.  “Esse pode ser o início para a implantação de um projeto mais amplo, que contemple uma central integrada de inteligência e monitoramento da cidade”, acrescentou o presidente do Conselho Municipal de Segurança Comunitária.

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